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Rev. bras. educ. méd ; 47(2): e071, 2023. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1449604

RESUMO

Resumo: Introdução: Apesar das facilidades proporcionadas pela internet, seu uso inadequado e excessivo pode gerar Transtorno de Uso de Internet, principalmente entre os universitários que a utilizam para entretenimento, comunicação e atividades acadêmicas, como ocorreu durante a pandemia de Covid-19, quando o ensino ficou on-line. Esse transtorno culmina em prejuízos, como a redução no desempenho estudantil e a exacerbação ou o aparecimento de doenças psiquiátricas. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a presença do transtorno de uso de internet entre estudantes de Medicina em universidades do estado de Alagoas, Brasil. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e analítico realizado com estudantes de Medicina de duas instituições de ensino superior do estado de Alagoas durante o primeiro ano de pandemia de Covid-19. A coleta foi feita por um instrumento on-line com uma avaliação sociodemográfica, o Teste de Dependência de Internet e as variáveis sexo, idade, período, cidade de origem e coeficiente acadêmico de rendimento. Os dados foram analisados nos programas SPSS 24 e JASP 0.14. Resultado: Participaram da pesquisa 325 estudantes, dos quais 97,2% afirmaram ter aumentado o consumo da internet durante o período da pandemia. A média de pontuação no teste foi de 32,5, no qual 80,6% apresentaram algum grau de transtorno de uso de internet, sendo 66,8% leve e 13,8% moderado. Constatou-se maior prevalência da dependência no sexo masculino, com achado entre eles de criar novas amizades pela internet, de ocultar revelar o que faz on-line e gastar mais tempo que o planejado navegando. Houve maior gravidade de compulsão nos estudantes de classes sociais mais baixas, em períodos iniciais do curso, provenientes de instituição pública, oriundos de cidades com até 50 mil habitantes e nos imigrantes. Houve uma relação negativa significativa entre menor coeficiente do último período cursado e maior nota no teste (Pearson -0,121, valor de p: 0,045). Conclusão: Os dados apontaram que os estudantes de Medicina estão propensos a desenvolver transtorno de uso de internet e que houve maior gravidade entre o sexo masculino, em classes sociais mais baixas, nos períodos iniciais do curso, nos procedentes de instituição pública, de cidades com até 50 mil habitantes e nos imigrantes. A presença do transtorno foi inversamente proporcional à performance acadêmica.


Abstract: Introduction: Although the internet provides various facilities, its inadequate and excessive use can cause Internet Addiction Disorder, especially among university students, who browse the web for entertainment, communication and academic activities, and even more so during the COVID-19 pandemic, when education switched to online. This disorder results in several detrimental consequences such as diminished student performance and aggravation or triggering of other psychiatric conditions. Objective: To evaluate the presence of Internet Addiction Disorder in medical students at the state of Alagoas, Brazil. Methods: Quantitative, cross-sectional and analytic study conducted among medical students from two universities in the state of Alagoas during the first year of the COVID-19 pandemic. The data was gathered through an online form with a social-demographic questionnaire, the Internet Addiction Test, and variables (sex, age, semester of study, city of birth, grade point average). The data was analysed in the SPSS 24 and JASP 0.14 programs. Results: The survey was applied to 325 students, 97.2% of whom affirmed to have increased their internet usage during the pandemic. The average score in the Internet Addiction Test was 32.5, with 80.6% displaying some degree of disorder, 66.8% a mild dependence, and 13.8% moderate dependence. A higher prevalence of the disorder was found among males, who were also shown to be more used to making new friendships through the internet, to hide what they are doing online, and to spend more time logged in than planned. The compulsion was more severe in lower social classes, initial semester and those who came from public university, cities with a population of less than 50.000, and immigrants. There was a negative correlation between lower final semester grades and higher grades in the Internet Addiction Test (Pearson -0,121, p-value: 0,045). Conclusions: The data of this study point to a major possibility of medical students developing Internet Addiction Disorder, with more severe dependence among those who are males, from lower social classes, in earlier periods of study, students from public universities, from cities with a population of less than 50.000 inhabitants and immigrants. The presence of Internet Addiction Disorder was inversely proportional to academic performance.

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